Tratamento Diabetes tipo 2
Estudo clínico busca pessoas com diabetes tipo 2, para participar de pesquisa com novo medicamento.
Diabetes tipo 2 - Adote uma alimentação saudável
Você sabe qual é a diferença da Diabetes tipo 2 para o tipo 1? A diabetes do tipo 2 pode afetar qualquer um de nós e surgir em pessoas cujo organismo ainda produz insulina. Por isso, ela pode progredir com grande facilidade à medida que os hábitos de vida atuais favorecem o sedentarismo e o ganho excessivo de peso.
O simples fato de um paciente ser portador de Diabetes tipo 2 eleva muito o risco de ele vir a apresentar um evento cardiovascular e esse perigo passa a ser igual ao de uma pessoa que já apresentou um infarto anteriormente.
Pensando nisso, os médicos especialistas recomendam ao diabético, em primeiro lugar, que se conscientizem da importância de uma alimentação saudável, pois essa mudança será fundamental para a sua saúde. Quando possível, deve-se procurar a ajuda de um nutricionista para elaborar o plano alimentar mais adequado, fazendo as substituições de alimentos sem prejudicar o prazer de comer.
Recomendações para uma alimentação saudável
Porém, nem todos tem acesso a nutricionistas então, saber e conhecer os alimentos que lhe auxiliam nessa jornada é um grande passo para a adaptação de um novo estilo de vida.
A seguir, apresentamos as principais recomendações para quem precisa adotar uma alimentação mais equilibrada e saudável:
O fracionamento da alimentação é fundamental. Procure moderar no tamanho do prato nas principais refeições: café da manhã, almoço e jantar;
Faça pequenos lanches nos intervalos das refeições, dando preferência para alimentos menos calóricos entre 90 a 120 calorias/cada;
Modere o consumo de alimentos fontes de carboidratos como batata, mandioca, pães, biscoitos, massas, tortas feitas com farinha de trigo branca. Prefira as versões integrais dos pães, torradas, biscoitos, arroz e massas e, mesmo assim, consuma com moderação;
Evite o consumo de açúcar, mel, doces, refrigerantes e produtos industrializados adoçados como, por exemplo, sucos e iogurtes.
Troce o açúcar refinado pelos adoçantes a base de sucralose ou stevia;
Aumente o consumo de fibras, que diminuem a velocidade de absorção dos carboidratos, ajudando a controlar a glicemia. Abuse dos vegetais, cereais e legumes;
As frutas são muito importantes, mas não exagere nas quantidades, pois elas possuem “frutose”, uma forma de carboidrato que também eleva a glicemia. Consuma até três porções de frutas por dia e em horários diferentes. Mas cuidado com os sucos de frutas, pois eles levam mais frutas em sua composição do que se optarmos em comer a fruta in natura;
Prefira os alimentos fonte de boas gorduras como azeite de oliva, abacate, castanhas e salmão. Pessoas com diabetes tem um risco cardiovascular aumentado, então previna-se! ;
Acostume-se a ler cuidadosamente os rótulos dos alimentos industrializados e se tiver dúvida sobre algum ingrediente, melhor não consumir;
Bebidas alcoólicas, quando liberadas pelo seu médico, devem ser consumidas junto com algum alimento, pois podem provocar hipoglicemia, mas se puder, evite tomar esse tipo de bebida;
Mantenha um peso saudável! Se o seu peso está acima do recomendado procure manter um plano alimentar para redução do peso;
Portanto o melhor remédio para tratar e também prevenir o Diabetes tipo 2 é iniciar um processo de reeducação alimentar, adotando um estilo de vida mais saudável e, se possível, além de cuidar da sua alimentação, inclua algum tipo de atividade física moderada em sua rotina. Tomar essas atitudes em prol da sua saúde é fundamental para o controle e até a reversão da doença ao longo dos anos.
Se você quer mais detalhes sobre este assunto, conheça o Manual de Nutrição elaborado pelo Departamento de Nutrição e Metabologia da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), acessando o link:
https://www.diabetes.org.br/publico/pdf/manual-nutricao-publico.pdf
Outra fonte:
https://vidasaudavel.einstein.br/orientacao-nutricional-para-controle-diabetes/
Pesquisa Clínica
O desenvolvimento de medicamentos e equipamentos médicos para o tratamento do câncer, AIDS, entre outras enfermidades, vacinas que nos protegem de doenças como a febre amarela, sarampo e poliomielite, só é possível com a realização de estudos clínicos realizados com seres humanos, para garantir que são realmente eficazes e seguros. No mundo, são milhões de pessoas que participam anualmente de estudos clínicos, contribuindo para a evolução da ciência e garantindo tratamentos mais eficazes e acessíveis a todos.
São estudos aprovados pela Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) para comprovar se um tratamento, medicamento ou dispositivo médico são eficazes e seguros em humanos. Os voluntários recebem o tratamento e exames gratuitamente que são acompanhados por médicos durante o estudo e podem desistir a qualquer momento. Apenas depois de passar pelos estudos clínicos que um medicamento pode ser liberado para uso pela população. Os estudos são fiscalizados pelo Ministério da Saúde através da ANVISA, CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) e CEP (Comitê de Ética em pesquisa). Estes órgãos revisam, aprovam e inspecionam a pesquisa para garantir a proteção dos direitos, segurança e bem-estar dos voluntários. São milhões de voluntários em todo mundo participando de mais de 200.000 pesquisas por ano. Para participar o voluntário precisa preencher critérios de inclusão e não apresentar nenhum critério de exclusão referentes a sua saúde.
O responsável pelo estudo clínico é um médico ou dentista e é chamado de Investigador Principal ou Pesquisador Principal. Os estudos são realizados em locais chamados Centros de Pesquisa que podem ser hospitais ou clínicas, com a infraestrutura necessária para realizá-los com toda a segurança.
O participante da pesquisa clínica tem algumas obrigações a cumprir, que variam muito de um estudo para outro. Normalmente entre estas obrigações estão o comparecimento com determinada frequência ao centro de pesquisa e tomar a medicação conforme prescrito.
O interessado tem total autonomia para decidir se quer ou não participar do estudo. Antes de tomar esta decisão ele receberá todas as informações necessárias e todas as suas dúvidas serão esclarecidas. Caso decida não participar o interessado não será punido e nem prejudicado de forma nenhuma. Mesmo decidindo participar, o participante poderá desistir a qualquer momento.
A saúde do participante é prioridade, sendo assim, nenhum estudo será realizado se puder prejudicar o participante e qualquer estudo que estiver apresentando mais riscos que benefícios ao participante deverá ser interrompido. Em caso de qualquer dano ao participante, este deverá ser indenizado.
O participante de pesquisa não terá nenhum gasto ou será reembolsado de gastos em decorrência do estudo clínico (como transporte para realizar as consultas e exames previstos no protocolo). Não pode haver despesas pessoais para o participante de pesquisa em qualquer fase do estudo, incluindo exames e consultas.