Mieloma Múltiplo

Buscamos pessoas com idade igual ou superior a 18 anos com quadro de mieloma múltiplo que já tenham passado por 1 ou 2 tratamentos diferentes para a doença para ser participante de pesquisa clínica.

MIELOMA MÚLTIPLO

O mieloma múltiplo é um tipo raro de câncer no sangue que tem início na medula óssea. No momento em que os linfócitos B se diferenciam e se tornam plasmócitos, ocorre uma mutação em um ou mais de seus genes criando plasmócitos anormais que passam a se multiplicar de maneira descontrolada. Os plasmócitos anormais ficam acumulados na medula óssea, formando os plamocitomas, considerados um “tumor maligno”. 

Quando diversos esses plasmocitomas estão presentes, tanto dentro quanto fora dos ossos, a doença é chamada mieloma múltiplo. Esses plasmocitomas irão produzir imunoglobulinas defeituosas, chamadas de proteína monoclonais ou proteína M.

Principais Sintomas do Meloma Múltiplo

Em alguns casos a doença é silenciosa, ou seja, sem sintomas, pois a quantidade de plasmocitomas e proteína M é pequena. Em outros, os sintomas são confundidos com os de outras patologias, o que acaba atrasando o diagnóstico. Algumas vezes parecem sintomas típicos do envelhecimento ou ainda consequência de uma gripe mal cuidada ou até mesmo de uma infecção considerada comum. 

Então é importante ter atenção com os sintomas persistentes, como: dores ósseas principalmente nas costas e no peito, fraturas espontâneas, infecções constantes com febre e mal-estar, anemia, cansaço e fraqueza constantes. 

Nos casos mais graves os sintomas podem ser: 

  • Cansaço extremo, fraqueza, palidez e perda de peso; 
  •  Mau funcionamento dos rins, inchaço nas pernas; 
  • Sede exagerada, perda de apetite, constipação grave; 
  • Dores ósseas (especialmente na coluna) e fraturas espontâneas; 
  • Infecções constantes. 

Incidência

A doença que tem incidência praticamente igual entre homens e mulheres é mais comum a partir dos 60 anos, mas também pode acometer pessoas mais jovens.   O mieloma múltiplo corresponde a apenas 1% do total de casos e câncer e 10% dos casos de câncer de células sanguíneas. 

Diagnóstico

O diagnóstico depende de uma série de exames e o primeiro deles que pode revelar algum problema é o hemograma. Muitas vezes o mieloma múltiplo é um achado em pacientes sem sintomas e a partir daí é iniciada a investigação que pode envolver biópsia da medula óssea, exames de imagem como radiografia, tomografia e ressonância magnética, e outros exames laboratoriais como eletroforese de proteína. 

Tratamento do Mieloma Múltiplo

 O mieloma múltiplo não tem cura, pois suas causas ainda são desconhecidas e o tratamento visa o alívio dos sintomas porém, com os avanços da ciência e o diagnóstico precoce, existem importantes opções de tratamentos eficazes. Entre eles, os medicamentos, a quimioterapia, a radioterapia e o transplante de medula óssea que podem ajudar o paciente a melhorar sua condição, permitindo que ele possa passar anos em remissão, vivendo bem e com qualidade.  

 Para mais informações sobre mieloma múltiplo, acesse o manual criado pela  Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia). Nele várias informações importantes sobre a doença. É um material completo, com informações que vão desde o momento do diagnóstico até o tratamento: 

https://www.abrale.org.br/wp-content/uploads/2021/03/Manual-Mieloma-Multiplo.pdf 

Fontes:  

Pesquisa Clínica

O desenvolvimento de medicamentos e equipamentos médicos para o tratamento do câncer, AIDS, entre outras enfermidades, vacinas que nos protegem de doenças como a febre amarela, sarampo e poliomielite, só é possível com a realização de estudos clínicos realizados com seres humanos, para garantir que são realmente eficazes e seguros. No mundo, são milhões de pessoas que participam anualmente de estudos clínicos, contribuindo para a evolução da ciência e garantindo tratamentos mais eficazes e acessíveis a todos.

Os direitos dos participantes

Privacidade

As informações pessoais de qualquer participante de pesquisa não podem ser divulgadas sem que o participante da pesquisa autorize.

Autonomia

O participante de pesquisa tem liberdade para decidir se quer participar. Seu modo de pensar, sua crença e seus costumes devem ser respeitados.

Esclarecimento

O participante de pesquisa deve ser informado sobre todos os procedimentos que serão realizados e suas dúvidas devem ser esclarecidas sempre que for solicitado.

Desistência voluntária

O participante de pesquisa tem liberdade para desistir de participar da pesquisa a qualquer momento.

Indenização

os participantes da pesquisa que vierem a sofrer qualquer tipo de dano resultante de sua participação na pesquisa têm direito à indenização

Ressarcimento

O participante de pesquisa deve ser reembolsado de gastos em decorrência da sua participação em pesquisa clínica.

Perguntas Frequentes

Perguntas e respostas mais comuns

O que é pesquisa clínica?

Os estudos clínicos são pesquisas realizadas em seres humanos com o objetivo de obter evidências quanto à eficácia e segurança de um medicamento, tratamento ou dispositivo médico. A aprovação da Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) é necessária para estudos clínicos com fins de registro e para comercialização do produto estudado.

Os voluntários recebem o tratamento e exames gratuitamente que são acompanhados por médicos durante o estudo e podem desistir a qualquer momento.

Apenas depois de passar pelos estudos clínicos que um medicamento pode ser liberado para uso pela população. Os estudos são fiscalizados pelo Ministério da Saúde através da ANVISA, CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) e CEP (Comitê de Ética em pesquisa). Estes órgãos revisam, aprovam e inspecionam a pesquisa para garantir a proteção dos direitos, segurança e bem-estar dos voluntários.

São milhões de voluntários em todo mundo participando de mais de 200.000 pesquisas por ano. Para participar o voluntário precisa preencher critérios de inclusão e não apresentar nenhum critério de exclusão referentes a sua saúde.

Quem é o responsável pela pesquisa?

O responsável pelo estudo clínico é um médico ou dentista e é chamado de Investigador Principal ou Pesquisador Principal. Os estudos são realizados em locais chamados Centros de Pesquisa que podem ser hospitais ou clínicas, com a infraestrutura necessária para realizá-los com toda a segurança.

O que terei que fazer durante o estudo?

O participante da pesquisa clínica tem algumas obrigações a cumprir, que variam muito de um estudo para outro. Normalmente entre estas obrigações estão o comparecimento com determinada frequência ao centro de pesquisa e tomar a medicação conforme prescrito.

Posso desistir de participar?

O interessado tem total autonomia para decidir se quer ou não participar do estudo. Antes de tomar esta decisão ele receberá todas as informações necessárias e todas as suas dúvidas serão esclarecidas. Caso decida não participar o interessado não será punido e nem prejudicado de forma nenhuma. Mesmo decidindo participar, o participante poderá desistir a qualquer momento.

E quanto a minha segurança?

A saúde do participante é prioridade, sendo assim, nenhum estudo será realizado se puder prejudicar o participante e qualquer estudo que estiver apresentando mais riscos que benefícios ao participante deverá ser interrompido. Em caso de qualquer dano ao participante, este deverá ser indenizado.

Tenho que pagar alguma coisa?

O participante de pesquisa não terá nenhum gasto ou será reembolsado de gastos em decorrência do estudo clínico (como transporte para realizar as consultas e exames previstos no protocolo). Não pode haver despesas pessoais para o participante de pesquisa em qualquer fase do estudo, incluindo exames e consultas.