Tratamento para dificuldade para dormir

Estudo clínico busca pessoas com idade igual ou superior a 55 anos e insônia, mais especificamente dificuldade para dormir,  para participar de pesquisa  com novo medicamento.

Principais tipos de Insônia

Dormir é essencial para o bem-estar do ser humano e isso não se discute! Enquanto dormimos, o nosso corpo trabalha. Portanto, apresentar dificuldades para dormir em qualquer fase do sono pode trazer prejuízos à curto e longo prazo. A isso chamamos de distúrbios do sono.

Mas o que são distúrbios do sono?

Distúrbios do sono são todas as irregularidades de comportamento que causam dificuldades na hora de dormir. Só para você saber, existe mais de uma centena de distúrbios do sono diferentes.  

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 40% da população apresenta algum tipo de distúrbio do sono. Entre eles: insônia, apneia, terror noturno, sonambulismo, paralisia do sono, ronco, síndrome das pernas inquietas, transtorno alimentar noturno e bruxismo estão entre os casos mais comuns. 

Além disso, os distúrbios do sono podem ser agrupados em quatro categorias diferentes: 

  • Dificuldades para adormecer ou permanecer dormindo; 
  • Problemas para permanecer acordado; 
  • Problemas para conseguir manter uma rotina regular de sono; 
  • Comportamentos incomuns durante o sono. 

Bom, agora que você já sabe o que são e quais as categorias dos distúrbios do sono, o nosso foco é falar sobre os tipos de insônia que existem.

Quais são os tipos de insônia?

Conhecemos muitas pessoas que se queixam sofrer de insônia, mas você sabe diferenciar qual tipo se encaixa melhor ao seu perfil na hora de esperar o sono chegar?  

Vamos explicar um pouco sobre cada um deles para que você fique alerta e saiba identificar se a sua falta de sono é mais preocupante do que parece ser.  

  1. Insônia transitória – tem duração de até quatro semanas. Este tipo de insônia geralmente surge em consequência de estresse, ansiedade ou excitação que antecede um momento importante para a pessoa. Como, por exemplo, ficar ansioso por uma viagem há muito tempo planejada, conseguir aquela tão sonhada vaga de emprego ou ainda aguardar o resultado de uma prova importante. 
  2. Insônia aguda (ou de curta duração) – dura um tempo maior, pode variar entre quatro semanas e seis meses, sendo causada geralmente por eventos estressantes, como a perda do emprego ou acidentes em geral. Mas quando a situação se resolve, o sono geralmente melhora e retorna ao normal.
  3. Insônia crônica – duração maior do que 6 meses, caracterizada pela enorme dificuldade em dormir todas as noites ou na maioria das noites. Nesses casos o prejuízo será maior para a saúde, já que ter que ficar muito tempo acordado, afeta o funcionamento do organismo e pode trazer doenças como a depressão, artrite e Alzheimer ou, em alguns casos, o consumo de drogas. 

Mas nem tudo está perdido, certo? Porque, na maioria dos casos, a insônia não está relacionada a doenças graves. Então certas mudanças de hábitos podem lhe ajudar a conseguir o tão sonhado sono perfeito. 

Vamos as dicas de ouro… 

  1. Criar um horário fixo para dormir e acordar. Você deve tentar sempre ir dormir no mesmo horário e programar o seu despertador para acordar sempre na hora desejada; 
  2. Quando se deitar tente não pensar nos problemas, desvie sua mente para algo mais relaxante como ouvir uma música agradável; 
  3. Você não deve praticar atividades físicas de impacto antes de dormir. Invista na yoga, meditação ou até um alongamento, eles ajudam a diminuir o ritmo cardíaco e aliviam a tensão; 
  4. O ideal é transformar o quarto em um ambiente agradável para dormir. Procurar utilizar colchões, travesseiros e cobertas de melhor qualidade. O importante aqui é você se sentir o mais confortável possível na hora de dormir; 
  5. Crie uma rotina do sono: tome um banho relaxante, escove os dentes, tome chás calmantes (camomila, erva-doce, maracujá) e se gostar de aromas, abuse de incensos ou aromatizadores com óleo de lavanda;  

 

Quando exatamente devo procurar ajuda no tratamento da insônia? 

Normalmente quando o problema se torna muito frequente e nenhuma das dicas que demos parece solucioná-lo. Então a melhor forma de tratamento da insônia será buscar ajuda profissional. 

 Novos tratamentos para insônia estão sendo pesquisados e a participação como voluntário nessas pesquisas é uma oportunidade de acesso, sem nenhum custo, a estes tratamentos.

Pesquisa Clínica

O desenvolvimento de medicamentos e equipamentos médicos para o tratamento do câncer, AIDS, entre outras enfermidades, vacinas que nos protegem de doenças como a febre amarela, sarampo e poliomielite, só é possível com a realização de estudos clínicos realizados com seres humanos, para garantir que são realmente eficazes e seguros. No mundo, são milhões de pessoas que participam anualmente de estudos clínicos, contribuindo para a evolução da ciência e garantindo tratamentos mais eficazes e acessíveis a todos.

São estudos aprovados pela Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) para comprovar se um tratamento, medicamento ou dispositivo médico são eficazes e seguros em humanos. Os voluntários recebem o tratamento e exames gratuitamente que são acompanhados por médicos durante o estudo e podem desistir a qualquer momento. Apenas depois de passar pelos estudos clínicos que um medicamento pode ser liberado para uso pela população. Os estudos são fiscalizados pelo Ministério da Saúde através da ANVISA, CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) e CEP (Comitê de Ética em pesquisa). Estes órgãos revisam, aprovam e inspecionam a pesquisa para garantir a proteção dos direitos, segurança e bem-estar dos voluntários. São milhões de voluntários em todo mundo participando de mais de 200.000 pesquisas por ano. Para participar o voluntário precisa preencher critérios de inclusão e não apresentar nenhum critério de exclusão referentes a sua saúde.

O responsável pelo estudo clínico é um médico ou dentista e é chamado de Investigador Principal ou Pesquisador Principal. Os estudos são realizados em locais chamados Centros de Pesquisa que podem ser hospitais ou clínicas, com a infraestrutura necessária para realizá-los com toda a segurança.

O participante da pesquisa clínica tem algumas obrigações a cumprir, que variam muito de um estudo para outro. Normalmente entre estas obrigações estão o comparecimento com determinada frequência ao centro de pesquisa e tomar a medicação conforme prescrito.

O interessado tem total autonomia para decidir se quer ou não participar do estudo. Antes de tomar esta decisão ele receberá todas as informações necessárias e todas as suas dúvidas serão esclarecidas. Caso decida não participar o interessado não será punido e nem prejudicado de forma nenhuma. Mesmo decidindo participar, o participante poderá desistir a qualquer momento.

A saúde do participante é prioridade, sendo assim, nenhum estudo será realizado se puder prejudicar o participante e qualquer estudo que estiver apresentando mais riscos que benefícios ao participante deverá ser interrompido. Em caso de qualquer dano ao participante, este deverá ser indenizado.

O participante de pesquisa não terá nenhum gasto ou será reembolsado de gastos em decorrência do estudo clínico (como transporte para realizar as consultas e exames previstos no protocolo). Não pode haver despesas pessoais para o participante de pesquisa em qualquer fase do estudo, incluindo exames e consultas.

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